Em reunião realizada na tarde desta quinta-feira (5), no quartel da 17ª CIA de Polícia Militar Independente, em João Monlevade, ficou acertado o compartilhamento de imagens do “Projeto Vigilância Colaborativa Cidade Mais Segura” com a Polícia Civil. A ação busca fortalecer a integração entre as forças de segurança e a comunidade, promovendo ações mais efetivas no combate à criminalidade.
O prefeito Dr. Laércio Ribeiro e o vice-prefeito Fabrício Lopes participaram do encontro, que contou com a presença do comandante da Polícia Militar (PM), major Rodrigo Ferreira, do subcomandante capitão PM Elias Lima, do tenente PM Daniel Andrade, dos delegados da Polícia Civil Breno Barbosa de Oliveira e Lucas Pena Forte, do investigador da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil de João Monlevade, Fábio Nascimento, e do presidente do Conselho Comunitário de Segurança Pública (Consep), Saulo Amaral.
Na oportunidade, foi destacada a importância do uso da tecnologia na segurança pública, com foco no monitoramento colaborativo e na troca de informações entre os órgãos envolvidos.
A reunião resultou em avanços significativos na ampliação da cooperação interinstitucional e no planejamento de novas ações conjuntas. Na prática, de agora em diante, ficou acertado que a Polícia Civil também terá acesso às mais de 300 câmeras espalhadas por João Monlevade e também em algumas cidades da região, que são de jurisdição da 17ª CIA PM Independente.
A expectativa é que, em um curto espaço de tempo, outras prefeituras também participem do programa e se construa um “cinturão de vigilância”, garantindo mais segurança para todos os cidadãos.
Dr. Laércio parabenizou a Polícia Militar e os parceiros pelo projeto e se colocou à disposição para conversar com os prefeitos da região para possível adesão. “Temos que levar esse projeto não só para as cidades que compõem a Amepi, mas também para outras aqui próximas”, disse.
Fabrício Lopes reforçou a importância do projeto, lembrando das pessoas que iniciaram e acreditaram na iniciativa. “Entendemos que investir em câmeras de monitoramento é investir em segurança pública. Se hoje nossa cidade é considerada uma das mais seguras da região é devido a esse esforço conjunto”, disse.
O major Rodrigo ressaltou que as câmeras representam uma economia de tempo e de dinheiro, além de maior eficácia em responsabilizar os autores de crimes. “O sistema de monitoramento está a todo tempo gerando provas técnicas. Identificando os autores e mostrando o sentido da fuga, por exemplo, o que nos dá mais agilidade nas buscas”, explicou.
Um dos coordenadores do Projeto Vigilância Colaborativa Cidade Mais Segura, tenente Daniel, explicou a importância da união em prol da segurança. “O cidadão infrator não tem limite municipal , ele sai do município X e vai pro município Y e comete crimes. Por isso, precisamos dessa parceria, para que possamos trazer esse retorno: uma cidade cada vez mais segura para se viver”, frisou.
Após a reunião, os participantes conheceram a central de monitoramento da Polícia Militar, onde durante o período de 24 horas policiais militares e operadores realizam a análise das imagens espalhadas por toda a cidade. A tecnologia conta, inclusive, com detecção de placas de veículos e rostos.
O projeto Cidade Mais Segura de João Monlevade segue como uma referência no uso de ferramentas tecnológicas para promover a segurança e a tranquilidade dos cidadãos.