Levantamento aponta que houve aumento tanto em laboratórios públicos quanto particulares; vacina é a melhor maneira de evitar a doença.
Segundo último informe do dia 10 de agosto 2024, houve um aumento de 29,8% nas médias móveis de casos (total de casos na semana dividido por sete) e de 39% nos óbitos registrados na semana epidemiológica 32, em comparação com a semana anterior. Os casos novos foram de cerca de 4.000 para 9.000 no período. Os dados, no entanto, são apenas uma pequena parte da realidade: cerca de 20%, segundo Wallace Casaca, coordenador da plataforma SP Covid-19 Infotracker, que l.j
Dados mostram que os estados que tiveram o maior aumento, principalmente em idosos, foram: Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
Apesar de nada parecido com a época de pandemia, ainda é preciso se prevenir. E a melhor forma é com a vacinação em dia. Para o infectologista do Hospital Oswaldo Cruz, o aumento é relativo aos vírus respiratórios em circulação e os subtipos de Covid-19.
“A Covid é uma incógnita, porque vira e mexe aparece um novo subtipo, aí ela pode ficar mais infectante e ter mais casos, de uma hora para outra. Nesse momento a gente tá vendo a subida de pelo menos quatro vírus respiratórios e a Covid está nesse bolo”, pontua.
Atualmente, há campanhas de vacinação para a população prioritária, como indica o infectologista. “A população de seis meses a cinco anos tem baixa procura nos postos de vacinação, e é super importante manter a vacinação em dia, assim como adultos acima de 60 anos e quem tem imunodeficiências. A população deve buscar a vacina porque agora temos cepas novas e há vacinas atualizadas oferecidas pelo governo, gratuitamente”, diz.