A segurança emocional começa quando somos consistentemente tratados com respeito e gentileza, podendo relaxar internamente com quem somos, pois sabemos que o outro possui a capacidade de nos ouvir e nos compreender (mesmo que às vezes falhe).
Para construir segurança emocional, precisamos dar ao outro o que nós mesmos desejamos. O amor pede reciprocidade e requer duas pessoas sendo emocionalmente honestas consigo mesmas e com o outro, confiando que o outro não fará nada que quebre a nossa confiança de forma permanente.
Não nos sentimos seguros com uma pessoa que nos engana ou cujas ações não são coerentes com suas palavras. Para que exista segurança emocional, é preciso que ambos digam a verdade e cumpram os acordos: uma comunicação sincera, aberta e confiável é vital.
À medida que um se sente seguro para ser vulnerável com o outro, podendo se expressar sem medo de críticas ou rejeição, a conexão aumenta, e cada vez mais sentimos que podemos relaxar sendo nós mesmos – o que fortalece a confiança e aumenta a intimidade.
É preciso reconhecer que ninguém é perfeito e é muito mais fácil perceber as imperfeições nos outros do que em nós. Pode haver momentos em que não nos sentimos emocionalmente seguros devido às nossas próprias feridas. Mas se nunca corrermos o risco de revelar nossos sentimentos e desejos de uma forma não defensiva, nunca poderemos dar ao relacionamento uma chance de se aprofundar.
A confiança total é crucial porque regula até que ponto as pessoas se permitem comprometer e investir nesse relacionamento. No entanto, para alcançar a verdadeira confiança em outra pessoa, é preciso ir além das evidências disponíveis e dar um salto de fé: os comportamentos e evidências do passado não podem prever totalmente o comportamento futuro, portanto, é preciso abandonar as incertezas e simplesmente decidir confiar.
A intimidade requer segurança emocional, por isso é mais fácil amar uma pessoa do que ser íntimo dela. A falta de segurança emocional resulta em um relacionamento menos satisfatório para ambos.