sexta-feira, novembro 22, 2024
INÍCIO Rio PiracicabaSessão extraordinária na Câmara de Rio Piracicaba termina com intervenção Policial

Sessão extraordinária na Câmara de Rio Piracicaba termina com intervenção Policial

Na noite de segunda-feira, 1º de abril, uma sessão extraordinária na Câmara Municipal de Rio Piracicaba ganhou contornos policiais com a presença da Polícia Militar. A segurança pública foi solicitada pelo vice-presidente da Casa Legislativa, o vereador Reginaldo Wanderson Catarino Azevedo, conhecido como Nozinho do Caxambu.

Seguindo o regimento interno do Legislativo, a reunião excepcional foi convocada com 48 horas de antecedência e restrita à deliberação sobre a matéria específica anunciada previamente. O único item da pauta era o projeto de lei 2.360, que propunha alterações nas atribuições e no vencimento do cargo de assessor especial de comunicação, além de outros aspectos relacionado ao cargo comissionado. Também estava em discussão o recurso 1/2024, apresentado contra o parecer desfavorável da Comissão de Administração Pública, Finanças, Orçamento e Tomada de Contas.

O projeto de lei em questão foi proposto por três membros da Mesa Diretora: Sebastião Rômulo Linhares (presidente), Antônio Augusto Bueno Mafra (1º secretário) e Dirlene Aparecida Tomaz (2ª secretária). No entanto, o vice-presidente Nozinho do Caxambu não assinou o projeto. A justificativa do PL 2.360 destacava a necessidade de ajustar as atribuições do cargo de assessor especial de comunicação devido ao aumento da demanda de serviços, especialmente relacionados à execução do programa Parlamento Jovem.

Embora a sessão estivesse programada para iniciar às 19h, um atraso de um dos parlamentares levou ao início dos trabalhos às 19h21. Nesse intervalo, o vereador Nozinho deixou o plenário e dirigiu-se à secretaria da Casa para obter explicações sobre um requerimento de sua autoria direcionado ao presidente da Câmara.

O requerimento de Nozinho solicitava esclarecimentos sobre a inclusão do Projeto de Lei 2.360 na pauta da reunião extraordinária. A resposta do presidente, entregue momentos antes do início da sessão, argumentava que o projeto foi distribuído com pedido de urgência para evitar atrasos na execução do programa Parlamento Jovem.

Após ler a resposta, Nozinho deixou o plenário de forma voluntária, ignorando o anúncio do início da reunião feito pelo presidente. Durante a sessão, o recurso contra o parecer da Comissão de Administração Pública foi aprovado por sete votos a favor e um voto contra, com a ausência de Nozinho. O PL 2.360 também foi aprovado em primeiro e segundo turnos, além da redação final, com a mesma votação.

Polícia

Após o encerramento da sessão, dois policiais militares aguardavam o presidente na recepção da Casa. Eles informaram que Nozinho alegou ter sido impedido de participar da sessão e manifestou ainda querer garantir o pagamento de seus vencimentos devido à sua presença na convocação da sessão extraordinária, conforme previsto no regimento interno da Casa.

O presidente lamentou a tentativa de obstrução dos trabalhos por parte de Nozinho, ressaltando que é prerrogativa do presidente declarar o início e o encerramento das fases da reunião. Não houve declaração ou pronunciamento oficial por parte do vereador Nozinho até o momento desta divulgação.

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