sábado, novembro 23, 2024
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Mãe suspeita de oferecer filha de 2 anos para abuso sexual de empresário é presa

Momento em que mãe é preso suspeita de oferecer a própria filha para exploração sexual de homem de 41 anos — Foto: Reprodução / RBS TV

Uma mulher de 25 anos foi presa preventivamente na manhã desta sexta-feira (26) em Porto Alegre. Ela é acusada de receber uma mesada de um empresário em troca de disponibilizar sua filha de 1 anos e 8 meses para que ele abusasse sexualmente dela.

Residente na capital, a mãe é suspeita de favorecimento de prostituição e exploração sexual de criança e adolescente, além de estupro de vulnerável.

“A gente identificou muitas conversas salvas e valores combinados para o programa previamente, como se fosse uma tabela de preços, um cardápio: sair com a criança e a mãe, passear no shopping, o valor era X. Ir para hotel, Y, tomar banho de banheira, fazer massagens. Pedindo Pix, pedindo depósitos prévios, se faz sedutor [suspeito], do bem primeiramente. E, aí vai se aproximando das pessoas. Elas vão ficando dependente financeiramente dele e acabam que exploram suas filhas”, conta a delegada Camila Franco Defaveri ao g1.

O empresário Jelson Silva da Rosa, 41 anos, está preso desde abril. Ele é casado e tem uma empresa de tecnologia em Porto Alegre. é suspeito de cometer violência sexual contra crianças e foi indiciado por exploração sexual infantil e estupro.

O advogado do acusado alegou que se trata de uma suspeita “descabida e imprópria”. Também afirmou que a conduta de seu cliente não se enquadra na “figura prevista do crime de exploração sexual”.

A polícia também informou que a avó materna da criança também é suspeita de participar dando suporte para os crimes. Ela também receberia dinheiro em troca da exploração sexual da neta.

Tanto a mãe quanto a avó faziam parte de uma esquema no qual mulheres entregavam seus filhos entre 0 e 12 anos para abusos sexuais em troca de dinheiro e presentes.

O homem indiciado, de acordo com a polícia, oferecia uma espécie de cardápio às mães, que incluía passar o fim de semana e dar banho nas crianças.

O crime foi descoberto através de uma denúncia anônima. Uma pessoa viu a conversa da mãe das meninas, de 8, 10 e 12 anos, no computador da empresa onde ela trabalhava.

(Com informações do g1)

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