Era por volta das 9 horas da manhã, quando investigadores foram até a residência da policial civil Paula Kelly de Freitas Menezes, de 41 anos, e pela fresta de uma janela viram os corpos da mãe e do filho Vinícius Menezes Sampaio Izabel, de 20 anos.
De imediato, foram acionado um chaveiro e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que constatou o óbito de Paula e de seu filho.
Várias viaturas com investigadores da Polícia Civil foram para o local buscando entender o que havia acontecido.
Segundo informações, os corpos estavam com ferimento por arma de fogo, arma esta que estava ao lado do corpo da policial.
De acordo com moradores, vizinhos da investigadora, ela foi vista pela última vez no último domingo, por volta das 15 horas, fechando o portão da residência.
O delegado Helton Cota esteve no local e analisou as câmeras de segurança próximas, mas nada de anormal foi percebido pelas autoridades.
Ao sair da residência abalado com a situação, o delegado Helton disse que tudo indica uma tragédia e que não falaria sobre o caso, mas que uma nota à imprensa deve ser enviada pela Polícia Civil.
Por meio de comentários de colegas, uma conclusão ainda a ser apurada é de um homicídio seguido de suicídio. Contudo, somente poderá ser confirmado quando encerrar as investigações do inquérito policial.
Vinícius Menezes Sampaio Izabel tinha diagnóstico de autismo e deficiência visual. Na residência moravam ele e a mãe.
A investigadora morava há pouco mais de 5 anos em Itabira. Os corpos foram removidos pela funerária Santa Terezinha. O velório e sepultamento devem acontecer na capital mineira.
A Polícia Civil emitiu nota à imprensa sobre o caso. Leia na íntegra:
“Sobre os fatos registrados na manhã desta terça-feira (28/3), em Itabira, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deslocou equipe de policiais ao local para realizar os levantamentos que irão subsidiar a investigação. Os corpos das vítimas, uma mulher, de 41 anos, servidora da Polícia Civil de Minas Gerais, e do filho, de 20 anos, foram encaminhados ao Posto Médico-legal para serem submetidos a exames. A PCMG aguarda a conclusão dos laudos periciais e a investigação prossegue apurando as circunstâncias e a causa da morte.
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