Uma idosa, de 72 anos, disse ter sido estuprada dentro da Casa Acolhedora, abrigo para pessoas em situação de vulnerabilidade social administrada pela Prefeitura de Muriaé. O estupro teria ocorrido na noite de segunda-feira (26/12) e madrugada de terça-feira (27/12) e teria sido cometido por um homem de 34 anos que também era acolhido no abrigo.
A reportagem do Estado de Minas teve acesso ao Boletim de Ocorrência do caso. De acordo com o B.O, a idosa fez a denúncia para a coordenadora da Casa Acolhedora no começo da manhã de terça-feira. Ela relatou que, durante a noite, o homem entrou no quarto em que ela dorme e obrigou que ela o masturbasse, além de passar a mão no corpo da idosa. Segundo a vítima, ela foi estuprada quatro vezes entre as 21h de segunda e 2h da madrugada. No boletim de ocorrência consta que o homem ameaçou enforcar a vítima caso ela gritasse ou pedisse socorro.
Câmeras filmam homem entrando no quarto
Logo após receber a denúncia, a coordenadora da Casa Acolhedora entrou em contato com a Polícia Militar e os policiais foram até o local. No abrigo, eles checaram as câmeras do circuito interno. E flagraram que o homem entrou no quarto da idosa diversas vezes, sendo a última à 1h15, tendo saído à 1h32 da madrugada de terça. A idosa dormia sozinha no quarto. Os policiais foram até o quarto do homem. Ele negou as acusações. Por causa do relato da idosa e das imagens do circuito interno, ele foi preso e encaminhado para a Delegacia de Muriaé. A vítima, que mora no abrigo há nove meses, disse não ter se machucado e, por isso, não recebeu atendimento médico.
Posicionamento da prefeitura de Muriaé
A reportagem procurou a Prefeitura de Muriaé para saber mais informações sobre o caso. Em nota, a prefeitura limitou a informar que “assim que tomou ciência do ocorrido, a Polícia Militar foi acionada e o autor preso”. A prefeitura também informou que “a equipe da Casa Acolhedora acompanhou a vítima durante seu depoimento na delegacia, que repudia o fato ocorrido e segue prestando todo o apoio necessário à vítima”.
Fonte: Estado DE Minas