sexta-feira, novembro 22, 2024
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Governador anuncia auxílio de R$ 1.200 para apoiar desabrigados e desalojados devido às chuvas no estado

Mais de 60 mil pessoas receberão, cada uma, R$ 400 em três parcelas a partir de fevereiro; ao todo, ação terá R$ 78 milhões dentro do plano Recupera Minas

Governo de Minas vai destinar R$ 1.200 por pessoa desabrigada ou desalojada no Estado em decorrência das fortes chuvas. A medida integra o plano Recupera Minas, anunciado nesta terça-feira (18/1) pelo governador Romeu Zema. O benefício será pago em três parcelas mensais de R$ 400 a partir de fevereiro, totalizando R$ 78 milhões em recursos estaduais e beneficiando mais de 60 mil pessoas.

Romeu Zema ressaltou a necessidade da ajuda às vítimas. “Vamos criar o auxílio desabrigado, para que, quem teve suas casas destruídas, tenha condições de passar por esse momento tão difícil. Ou seja, uma família de cinco pessoas vai receber R$ 2 mil por mês”, afirmou o governador em coletiva virtual à imprensa.

Benefício

Segundo o secretário-geral do Estado, Mateus Simões, estão contemplados nesse benefício eventual as pessoas registradas como desabrigadas ou desalojadas por seus municípios até esta segunda-feira (17/1).

“A operacionalização desse pagamento será feita pelos municípios, porque na lógica legal o controle da população desabrigada e desalojada é feita localmente, então será entregue ao município que deverá entregar às pessoas que estão previamente cadastradas. A data de corte desse benefício foi ontem (17/1), então estão contempladas todas as pessoas desabrigadas e desalojadas até ontem. Os municípios já haviam nos enviado as informações e os dados já superam 60 mil pessoas”, pontuou Simões.

Geladeiras, energia e água

Outras ações para benefício direto da população também estão sendo adotadas pelo governo mineiro, como a doação de 5 mil geladeiras pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Esses eletrodomésticos serão distribuídos de forma proporcional ao número de famílias de baixa renda de municípios em situação de emergência ou de calamidade pública em decorrência das chuvas e que tenham o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) menor que 0,6.

“A Secretaria de Estado de Desenvolvido Social está acompanhando com a Cemig os critérios que estão sendo utilizados para que a gente atenda o público que mais precisa, substituindo o eletrodoméstico que foi estragado ou destruído”, destacou o secretário-geral.

Também serão adotadas medidas diferenciadas nas tarifas da Cemig e da Copasa nas localidades atingidas, com suspensão da cobrança em alguns casos e parcelamentos de débitos em até 24 vezes.

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