quinta-feira, novembro 21, 2024
INÍCIO NacionalSindicatos dizem que governo não pode impedir demissão de não vacinados

Sindicatos dizem que governo não pode impedir demissão de não vacinados

Líderes de nove entidades de sindicatos de trabalhadores assinaram uma nota conjunta nesta terça-feira 2, em crítica à portaria do Ministério do Trabalho, publicada ontem no Diário Oficial proibindo a demissão por justa causa ou a não contratação de pessoas que não foram vacinadas contra a Covid-19.

De acordo com as centrais sindicais a decisão do governo assinada pelo ministro Onyx Lorenzoni cria um ambiente de insegurança e desproteção sanitária. “Quando mais de 600 mil famílias brasileiras sofrem pela perda precoce de entes queridos pela Covid-19, o Ministério do Trabalho e da Previdência lança a Portaria, retirando a obrigatoriedade de trabalhadores em tomarem a vacina contra a Covid-19, criando assim um ambiente de insegurança e desproteção sanitária”, diz o comunicado conjunto. Para eles, a obrigatoriedade da imunização é baseada na responsabilidade individual de cada um com o coletivo e, por isso, uma ação democrática. “Neste sentido, o TST e o ministério público do Trabalho recomendam a obrigatoriedade da vacinação, o STF decidiu, em 17/12/2020, que a exigência do comprovante vacinal está prevista na Constituição e o Código Penal determina em seu art. Art. 132, pena de detenção de três meses a um ano a quem expõe a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente”, completa a nota.

A nota é assinada pelas seguintes centrais sindicais a CUT (Central Única dos Trabalhadores), a Força Sindical, a UGT (União Geral dos Trabalhadores), a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), a NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), a CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), a Central Sindical CSP-Conlutas, a Intersindical Central da Classe Trabalhadora e a Pública Central do Servidor.
Fonte:  Revista Veja
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